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Biden autoriza Ucrânia a usar mísseis de longo alcance na Rússia

Decisão marca mudança significativa na política dos EUA

Washington, Estados Unidos, 17 de novembro de 2024, Associated Press – O presidente Joe Biden autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atingir alvos dentro do território russo, conforme relatado pela mídia americana neste domingo (17). Esta decisão marca uma mudança significativa na política externa dos EUA em relação ao conflito na Ucrânia.

A autorização se refere ao uso dos sistemas de mísseis táticos do exército, conhecidos como ATACMS (Army Tactical Missile Systems), que têm capacidade de realizar ataques de precisão a longas distâncias. Até agora, Washington havia restringido o uso desses mísseis a alvos dentro da Ucrânia, temendo uma escalada das tensões com a Rússia.

Segundo o The New York Times, a decisão de Biden “é uma grande mudança na política dos EUA” e veio em resposta à “surpreendente decisão da Rússia de trazer tropas norte-coreanas para o conflito”. Fontes oficiais americanas citadas pelo jornal indicam que esta ação visa contrapor a recente movimentação militar russa.

A administração Biden já havia fornecido mísseis ATACMS à Ucrânia, mas com restrições quanto ao seu uso. Esta nova autorização permite que Kiev utilize esses armamentos para atingir alvos estratégicos dentro da Rússia, potencialmente alterando a dinâmica do conflito.

Esta mudança de política ocorre em um momento crítico, com Biden se aproximando do fim de seu mandato e o presidente eleito Donald Trump sinalizando uma possível redução no apoio americano à Ucrânia. A decisão de Biden pode ser vista como uma tentativa de fortalecer a posição ucraniana antes de uma potencial mudança na política externa dos EUA.

A autorização para o uso desses mísseis de longo alcance representa um novo capítulo no envolvimento dos EUA no conflito ucraniano, levantando questões sobre as possíveis repercussões e a resposta russa a esta escalada no apoio militar ocidental à Ucrânia.

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SourceNHK

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