Roma, Itália, 20 de outubro de 2024 – Agência de Notícias ANSA – Um tribunal de Roma decidiu que 12 migrantes não devem ser detidos em centros de processamento de asilo na Albânia, segundo informações da mídia italiana. A decisão, anunciada na sexta-feira (18), representa um duro golpe para o governo italiano, que busca conter o fluxo de imigração ilegal.
O veredicto foi proferido apenas dois dias após as autoridades iniciarem a transferência de migrantes para as instalações na Albânia. O governo italiano permite a transferência de migrantes para esses centros se, entre outras condições, seus países de origem forem considerados seguros o suficiente para que possam ser enviados de volta.
No entanto, o tribunal determinou que os países de origem dos 12 migrantes – Egito e Bangladesh – não poderiam ser considerados seguros. Relatos indicam que os migrantes foram transferidos de volta à Itália um dia após a decisão judicial.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, esperava desencorajar a imigração ilegal enviando os recém-chegados para instalações na Albânia, país não membro da UE situado do outro lado do Mar Adriático. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla para lidar com o fluxo constante de migrantes que atravessam o Mediterrâneo em busca de asilo em países da UE.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, cerca de 150.000 migrantes chegaram à Itália em 2023. Esta decisão judicial coloca em xeque a política migratória do governo Meloni, que agora terá que reavaliar sua abordagem para lidar com a crescente pressão migratória no país.
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