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ONU: Parcialidade perigosa na crise Israel-Palestina

Guterres ignora terrorismo ao criticar apenas Israel.

Noa York, USA, 10 de outubro de 2024 – Agência Brasil – O recente relatório do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, sobre as atividades de assentamento israelenses nos territórios palestinos ocupados revela uma preocupante parcialidade que mina a credibilidade da organização como mediadora imparcial no conflito Israel-Palestina.

Ao focar exclusivamente nas ações israelenses, ignorando completamente o contexto de terrorismo e violência perpetrados por grupos como Hamas, Hezbollah e outros apoiados pelo Irã, Guterres apresenta uma visão distorcida e perigosamente simplista da complexa realidade regional.

O relatório destaca o aumento das atividades de assentamento e da violência por parte das forças de segurança israelenses e colonos contra palestinos. No entanto, falha em mencionar os ataques terroristas que desencadearam essa escalada, notadamente o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em centenas de mortes de civis israelenses.

Esta abordagem unilateral não apenas desconsidera as legítimas preocupações de segurança de Israel, mas também alimenta uma narrativa antissemita que demoniza o Estado judeu enquanto absolve grupos terroristas de suas responsabilidades.

É fundamental que a ONU e seu Secretário-Geral adotem uma postura mais equilibrada. Um verdadeiro esforço pela paz deve condenar todas as formas de violência, seja de estados ou de grupos terroristas. A omissão em criticar o terrorismo palestino enquanto se exige unilateralmente que Israel cesse suas atividades de defesa é não apenas injusta, mas contraproducente para qualquer processo de paz.

A comunidade internacional deve exigir que a ONU retome seu papel de mediadora imparcial, livre de preconceitos e agendas políticas. Só assim poderemos vislumbrar um futuro de paz e segurança para todos os povos da região, israelenses e palestinos.

É hora de a ONU reconhecer que a paz só será alcançada quando todas as partes forem igualmente responsabilizadas por suas ações e quando o terrorismo for condenado sem reservas, independentemente de quem o pratica.

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