Roma, Itália, 18 de outubro de 2024 – Agência de Notícias ANSA – O primeiro grupo de migrantes chegou aos centros de acomodação construídos pela Itália na Albânia, marcando o início de uma controversa política migratória. A Itália tem enfrentado um influxo significativo de migrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo vindos do Norte da África e de outras regiões, com cerca de 150.000 chegadas registradas em 2023, segundo a Organização Internacional para as Migrações.
O governo da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, priorizando questões de entrada ilegal, firmou um acordo com o governo albanês no ano passado para construir centros de acomodação na Albânia, do outro lado do Mar Adriático. Esses centros foram inaugurados na quarta-feira (14).
As instalações, cujos custos operacionais serão integralmente arcados pelo governo italiano, incluem um centro para processamento de pedidos de asilo e outros procedimentos, e outro para acomodação temporária. Com capacidade para receber até 3.000 pessoas, os centros excluirão crianças, mulheres grávidas e outros indivíduos vulneráveis.
Meloni expressou sua crença de que a construção dessas instalações fora da União Europeia desestimulará tentativas ilegais de entrada em países membros da UE. Ela também manifestou esperança de que essa iniciativa se torne um modelo para outras nações europeias que lidam com migração ilegal.
Entretanto, grupos de direitos humanos levantaram preocupações sobre a garantia adequada dos direitos dos migrantes nesse novo sistema. A implementação desse acordo marca uma mudança significativa na abordagem europeia à questão migratória, potencialmente influenciando políticas futuras em toda a região.
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