Tel Aviv, Israel, 27 de outubro de 2024 – Agência de Notícias Reuters – O exército israelense divulgou novos documentos que supostamente revelam uma profunda cooperação entre a rede de notícias Al Jazeera e o grupo Hamas. As acusações, apresentadas pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) em árabe, coronel Avichay Adraee, incluem a criação de uma linha telefônica segura entre o Hamas e a Al Jazeera, além de instruções diretas sobre como cobrir incidentes envolvendo o grupo.
Um dos documentos, datado de 2023, mostra o Hamas orientando a criação de uma “linha telefônica da Al Jazeera” para comunicação secreta em situações de emergência. Outro documento de 2022 revela instruções do Hamas à emissora sobre como cobrir um ataque malsucedido do Jihad Islâmico em Jabalya, incluindo a minimização de imagens e a proibição de críticas ao Hamas.
As acusações se estendem a seis jornalistas da Al Jazeera, que Israel alega terem participado de atividades terroristas do Hamas. A emissora, por sua vez, nega veementemente as acusações, chamando-as de “fabricadas” e parte de uma “campanha de hostilidade” contra a rede.
O caso levanta questões sobre a liberdade de imprensa e a integridade jornalística em zonas de conflito. Organizações de defesa da liberdade de imprensa, como o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), expressaram preocupação com as acusações, destacando a necessidade de evidências credíveis.
Este desenvolvimento adiciona uma nova camada de complexidade ao conflito em curso, levantando debates sobre o papel da mídia em situações de guerra e as relações entre organizações de notícias e grupos políticos em regiões conturbadas.
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