Tóquio, Japão, 9 de outubro de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – O ex-presidente da renomada editora japonesa Kadokawa, Tsuguhiko Kadokawa, declarou-se inocente das acusações de suborno relacionadas aos esforços da empresa para obter um contrato de patrocínio para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.
Kadokawa é acusado de ter oferecido cerca de 69 milhões de ienes (aproximadamente 460 mil dólares) a Haruyuki Takahashi, ex-membro do conselho do comitê organizador dos Jogos de Tóquio. Em sua primeira audiência no Tribunal Distrital de Tóquio nesta terça-feira (8), Kadokawa afirmou não ter qualquer lembrança de tal ato, enfatizando sua inocência.
O ex-executivo, de quase 80 anos, ressaltou a impossibilidade de tomar decisões corporativas unilateralmente ou se envolver em atividades criminosas. Kadokawa também denunciou ter sido mantido em confinamento solitário por 226 dias, apesar da presunção de inocência, destacando sua idade avançada e condição de saúde frágil.
Alegando que as acusações foram fabricadas pela promotoria, Kadokawa se junta a um total de 15 indivíduos, incluindo Takahashi e outros importantes executivos, indiciados no escândalo de suborno. Doze deles, incluindo dois ex-altos funcionários da Kadokawa, já foram considerados culpados pelo tribunal distrital, com um caso em fase de apelação.
O julgamento de Takahashi, que também se declara inocente, ainda está em andamento. Este caso continua a lançar uma sombra sobre o legado dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, levantando questões sobre a integridade do processo de patrocínio e organização do evento.
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