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Alemanha considera banir Greta Thunberg por antissemitismo

Político alemão propõe proibir entrada da ativista no país.

Berlim, Alemanha, 12 de outubro de 2024 – Agência de Notícias DPA – A ativista climática sueca Greta Thunberg pode enfrentar uma proibição de entrada na Alemanha devido a acusações de antissemitismo. Alexander Throm, porta-voz da União Democrática Cristã (CDU), sugeriu que o ministro federal do Interior implemente essa proibição, classificando-a como “não apenas apropriada, mas até necessária”.

Throm argumentou que “qualquer um que entre na Alemanha para incitar ódio contra Israel e denegrir nossa polícia não tem lugar na Alemanha”. A proposta surge após a participação de Thunberg em protestos pró-Palestina, que levantaram preocupações sobre possíveis manifestações antissemitas.

A controvérsia intensificou-se quando um acampamento de protesto pró-palestino na Universidade de Dortmund, do qual Thunberg participaria, foi cancelado pela polícia. As autoridades temiam que a presença da ativista pudesse causar mais tumultos.

Em resposta às críticas, Thunberg acusou a Alemanha de “silenciar ativistas” e ameaçar aqueles que se opõem à ocupação na Palestina, a qual ela classificou como “genocídio”. Essa declaração aumentou as tensões e as acusações de antissemitismo contra a ativista.

O incidente mais recente ocorreu durante um protesto em Berlim na segunda-feira (7), onde Thunberg criticou a atuação policial contra “manifestantes pacíficos”. Na ocasião, quatro manifestantes foram presos por acenderem fogos de artifício após queimarem pneus.

Esta não é a primeira vez que Thunberg enfrenta conflitos com autoridades durante protestos. Ela já foi removida à força pela polícia em Estocolmo e detida na Bélgica durante um protesto contra subsídios da União Europeia para combustíveis fósseis.

A proposta de banimento de Thunberg da Alemanha levanta questões sobre os limites da liberdade de expressão e o equilíbrio entre o direito ao protesto e a prevenção de discursos de ódio. O caso continua a gerar debates acalorados na Alemanha e internacionalmente sobre o papel dos ativistas e a sensibilidade das questões relacionadas ao conflito israelo-palestino.

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