Rússia intercepta 158 drones ucranianos em ataque massivo.

Moscou, Rússia, 2 de setembro de 2024 – Agência de Notícias TASS – O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste domingo (1) que as forças militares do país destruíram 158 drones ucranianos que visavam instalações em diversas regiões russas. O ataque, descrito como massivo, representa uma escalada significativa nas operações aéreas ucranianas contra alvos em território russo.

Sergei Sobyanin, prefeito de Moscou, informou que destroços de um dos drones abatidos causaram um incêndio em uma refinaria de petróleo na capital. Este incidente destaca a crescente vulnerabilidade de infraestruturas críticas russas aos ataques ucranianos, mesmo em áreas distantes da linha de frente.

A Ucrânia tem intensificado seus ataques com drones contra infraestruturas na Rússia, visando prejudicar as capacidades ofensivas de Moscou. No entanto, Kiev ainda não obteve permissão para utilizar armas de longo alcance fornecidas pelos Estados Unidos e Europa contra alvos em território russo, uma restrição que tem limitado o alcance de suas operações.

Em uma movimentação diplomática relacionada, o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, reuniu-se com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em Washington na sexta-feira (30). Após o encontro, Umerov revelou à CNN que apresentou aos Estados Unidos uma lista de alvos para mísseis de longo alcance dentro da Rússia, descrevendo-os como “alvos militares legítimos”, incluindo centros logísticos e aeródromos.

Esta revelação de Umerov indica que a Ucrânia está pressionando ativamente as nações ocidentais para permitir ataques de longo alcance contra instalações militares na Rússia. Tal autorização, se concedida, poderia alterar significativamente a dinâmica do conflito, permitindo à Ucrânia atingir alvos estratégicos mais profundamente no território russo.

O ataque massivo com drones e as discussões sobre potenciais ataques de longo alcance sinalizam uma possível nova fase na estratégia ucraniana, buscando levar o conflito para além das fronteiras tradicionais da zona de guerra e desafiar a capacidade da Rússia de proteger seu próprio território.