Nova York, Estados Unidos, 18 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Reuters – A Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou deliberações sobre uma resolução palestina que exige que Israel encerre sua “presença ilegal” nos territórios palestinos ocupados dentro de 12 meses. A proposta surge após a opinião consultiva da Corte Internacional de Justiça em julho, que descreveu a presença israelense como “ilegal”.
A resolução exige que Israel:
- Encerre sua ocupação na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, iniciada em 1967
- Interrompa novas atividades de assentamento
- Evacue colonos dos territórios ocupados
O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, pediu apoio à resolução, afirmando: “Queremos viver em liberdade, soberania, dignidade, paz e segurança em nossa terra ancestral”.
Em contrapartida, o embaixador israelense Danny Danon solicitou a rejeição da proposta, descrevendo-a como “terrorismo diplomático”. Em entrevista à NHK, Danon argumentou que a resolução não beneficiaria nem palestinos nem israelenses.
Embora uma resolução da Assembleia Geral não seja juridicamente vinculativa, o projeto solicita que o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apresente um relatório sobre sua implementação em três meses.
A votação está prevista para quarta-feira (18), após os estados-membros expressarem suas opiniões. Vários países, incluindo nações muçulmanas, copatrocinaram a resolução.
Este debate na ONU reflete a contínua tensão e complexidade do conflito israelo-palestino, destacando os desafios diplomáticos e humanitários enfrentados pela comunidade internacional na busca por uma solução duradoura para a região.
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