Tel Aviv, Israel, 8 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Israelense – O conflito na Faixa de Gaza completa 11 meses neste sábado (7), com um saldo trágico de mais de 40 mil mortos desde o início dos confrontos entre Israel e Hamas em 7 de outubro do ano passado. As perspectivas para um cessar-fogo e a libertação dos reféns ainda mantidos pelo Hamas permanecem incertas.
Desde quinta-feira (5), Israel e Hamas suspenderam os combates das 6h às 14h por pelo menos três dias em áreas do sul de Gaza. A medida visa permitir que profissionais de saúde vacinem crianças contra a poliomielite. No entanto, as tropas israelenses mantiveram seus ataques em outros horários do dia.
Imagens divulgadas na sexta-feira (6) mostram pessoas, incluindo uma criança pequena, sendo transportadas para um hospital na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, após um ataque aéreo.
O grupo terrorista Hamas informa que o número de mortos até quinta-feira (5) era de 40.878. Diante desse cenário, os Estados Unidos planejam apresentar uma nova proposta de cessar-fogo em conjunto com países mediadores, como Egito e Catar. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, visitou Israel na sexta-feira (6) e pediu mais progresso nas negociações, alertando que a pressão militar por si só coloca em risco a vida dos reféns.
Os apelos para que Israel chegue a um acordo estão crescendo dentro do país, com grandes protestos ocorrendo diariamente. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirma que as tropas israelenses devem permanecer em posições estratégicas-chave em Gaza.
Por outro lado, o Hamas exige uma retirada completa das forças israelenses como condição para qualquer acordo. Essa divergência continua sendo um dos principais obstáculos para o avanço das negociações de paz na região.
A guerra em Gaza devastou o território e sua população de 2,4 milhões de habitantes enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. O diretor da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Philippe Lazzarini, expressou sua frustração nas redes sociais: “Onze meses. Chega. Ninguém aguenta isto por mais tempo. A humanidade deve prevalecer. Cessar-fogo agora”.
À medida que o conflito se estende, a comunidade internacional intensifica seus esforços diplomáticos para encontrar uma solução que ponha fim à violência e ao sofrimento da população civil em Gaza. A pressão por um acordo cresce, mas as partes envolvidas mantêm-se firmes em suas posições, dificultando o progresso nas negociações.
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