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Coreia do Norte: Regime brutal financia-se com cibercrimes

Ditadura de Kim Jong-un rouba criptomoedas enquanto povo passa fome.

Pyongyang, Coreia do Norte, 14 de setembro de 2024 – Radio Shiga – O regime ditatorial da Coreia do Norte, sob o comando da terceira geração da família Kim, continua a surpreender o mundo com sua brutalidade e desprezo pela própria população. Enquanto 70% dos norte-coreanos enfrentam insegurança alimentar crônica, o governo de Kim Jong-un investe pesadamente em seu programa nuclear e em sofisticados esquemas de cibercrimes para financiar seu regime opressor.

Recentes relatórios indicam que hackers norte-coreanos roubaram aproximadamente US$ 1 bilhão em criptomoedas no último ano. Esse montante, que poderia aliviar significativamente o sofrimento da população faminta, é direcionado para sustentar o luxo da elite governante e financiar programas militares que ameaçam a estabilidade regional.

A ditadura norte-coreana, estabelecida por Kim Il-sung e perpetuada por seus descendentes, transformou-se em um dos regimes mais fechados e repressivos do mundo. O culto à personalidade em torno da família Kim atingiu proporções absurdas, com a população sendo doutrinada desde a infância a venerar seus líderes como divindades.

Enquanto isso, a realidade para a maioria dos norte-coreanos é de privação extrema. O sistema de distribuição de alimentos do Estado é inadequado, levando milhões à beira da inanição. A falta de liberdades básicas, incluindo o acesso à informação e o direito de deixar o país, mantém a população em um estado de isolamento e ignorância forçada.

O regime de Pyongyang demonstra uma notável habilidade para adaptar-se e sobreviver, apesar das sanções internacionais. O uso de ciberataques para roubar criptomoedas é apenas o mais recente exemplo de como a ditadura encontra formas criativas, embora ilegais, de financiar suas atividades ilícitas.

A comunidade internacional deve redobrar seus esforços para conter essas atividades criminosas e pressionar por mudanças significativas na Coreia do Norte. É imperativo que qualquer negociação futura com o regime priorize não apenas a desnuclearização, mas também melhorias tangíveis nas condições de vida e nos direitos humanos do povo norte-coreano.

O contraste entre um regime que investe em tecnologia de ponta para o crime cibernético e uma população que luta diariamente contra a fome é uma afronta à consciência global. É hora de a comunidade internacional unir-se para pôr fim a esta ditadura brutal e oferecer esperança real ao povo norte-coreano.

Radio Shiga
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