Japão reduz qubits necessários para computação quântica.

Osaka, Japão, 10 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – A Universidade de Osaka e a gigante eletrônica Fujitsu anunciaram hoje um avanço significativo no campo da computação quântica, desenvolvendo um novo método de cálculo que promete acelerar a realização prática dessa tecnologia revolucionária.

O novo método permite que computadores quânticos realizem cálculos mais rapidamente que supercomputadores convencionais sem a necessidade de aumentar significativamente o número de qubits, os elementos centrais da computação quântica.

De acordo com os pesquisadores, cálculos complexos seriam possíveis utilizando apenas 60.000 qubits, uma redução substancial em comparação com o 1 milhão de qubits anteriormente considerados necessários. Esta inovação poderia permitir que um computador quântico analisasse materiais supercondutores em apenas 10 horas, uma tarefa que levaria cerca de cinco anos em um supercomputador tradicional.

Shintaro Sato, chefe do Laboratório Quântico da Fujitsu, expressou otimismo sobre o impacto desta descoberta: “Acreditamos que esta conquista ajudará a acelerar a realização da computação quântica prática”.

Este avanço representa um passo significativo na superação de um dos principais desafios da computação quântica: a necessidade de aumentar a escala dos qubits. A redução drástica no número de qubits necessários pode tornar a tecnologia mais acessível e viável para aplicações práticas em diversos campos, desde a descoberta de novos materiais até avanços na inteligência artificial.

A colaboração entre a academia e a indústria no Japão continua a impulsionar inovações na fronteira da tecnologia quântica, reafirmando a posição do país como líder global neste campo emergente e promissor.