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Recuperação econômica da China mostra sinais de fraqueza

Dados de julho revelam crescimento modesto e crise imobiliária

Pequim, China, 16 de agosto de 2024 (Agência de Notícias Xinhua) – Os últimos dados econômicos divulgados pela China revelam uma recuperação lenta, marcada por um crescimento modesto do consumo e uma prolongada crise no setor imobiliário.

O Departamento Nacional de Estatísticas da China divulgou nesta quinta-feira (15) os principais indicadores econômicos referentes ao mês de julho. As vendas no varejo, um importante indicador do consumo, cresceram 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas em parte pelas vendas estáveis de alimentos e outros bens essenciais. Embora o ritmo de expansão tenha sido mais rápido que em junho, uma tendência crescente de redução de gastos levou a uma queda nas vendas de automóveis e eletrodomésticos em comparação com o ano anterior.

A produção industrial registrou um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior, mas a taxa de crescimento desacelerou em comparação com o mês anterior. O setor imobiliário continua sendo um ponto de preocupação, com o investimento nos primeiros sete meses do ano caindo 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado, com o ritmo de declínio se acelerando.

O desemprego também apresentou um aumento, subindo para 5,2% em julho, em comparação com 5% em junho. Este é o primeiro aumento na taxa de desemprego desde fevereiro, refletindo os desafios contínuos enfrentados pela economia chinesa.

O governo chinês anunciou que focará em estimular os gastos para expandir a demanda doméstica e indicou planos para fortalecer medidas de combate à crise imobiliária. Recentemente, Pequim anunciou planos de usar 150 bilhões de yuans (cerca de US$ 20,9 bilhões) em dívida governamental para financiar trocas de bens de consumo, como eletrodomésticos e carros, na tentativa de estimular os gastos.

Apesar dos desafios, alguns setores, como a indústria de serviços, têm mostrado sinais de recuperação, impulsionados principalmente pelo turismo doméstico. No entanto, obstáculos significativos permanecem para outros setores, especialmente o imobiliário, que há muito representa mais de um quarto do PIB da China.

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SourceNHK

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