Tóquio, Japão, 7 de agosto de 2024 – Agência de Notícias Nippon – Fontes do governo japonês informaram que cerca de 50 empresas acompanharão o primeiro-ministro Fumio Kishida em sua próxima visita a países da Ásia Central. A viagem, que começará na sexta-feira (9), incluirá visitas ao Cazaquistão e ao Uzbequistão, onde Kishida participará de uma cúpula com líderes regionais e realizará reuniões individuais.
A comitiva empresarial japonesa pretende confirmar planos de cooperação com empresas locais em diversos setores, incluindo desenvolvimento de tecnologias de descarbonização e medicina digital. Além disso, um novo marco de seguro será estabelecido para cobrir perdas em investimentos e comércio, incentivando as empresas japonesas a exportarem para a região ou investirem nela. Um crédito de 300 bilhões de ienes, com duração de cinco anos, também será disponibilizado.
Os países da Ásia Central, ricos em recursos naturais, têm atraído a atenção de potências como Rússia e China devido a suas ligações históricas e proximidade geográfica. O Japão, por sua vez, busca fortalecer suas relações econômicas e de segurança na região, promovendo o desenvolvimento sustentável e a cooperação público-privada.
Nos últimos 20 anos, o Japão tem mantido diálogos e encontros de alto nível com países da Ásia Central. A visita de Kishida é vista como uma oportunidade para aprofundar esses laços e garantir a segurança econômica do Japão, colaborando em projetos conjuntos que beneficiem ambas as partes.
Durante a cúpula, espera-se que seja emitida uma declaração conjunta sobre cooperação para o desenvolvimento econômico sustentável, abordando temas como a redução de emissões de carbono e o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada. A criação de uma rota comercial através do Mar Cáspio, que conectará a Ásia Central à Europa sem passar pela Rússia, também está entre os planos discutidos.
A visita de Kishida e a presença de representantes empresariais japoneses destacam a importância estratégica da Ásia Central para o Japão, que busca expandir sua influência na região e promover a estabilidade econômica e política em um cenário global cada vez mais complexo.
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