Pequim, China, 31 de agosto de 2024 – Agência de Notícias Xinhua – O governo chinês rejeitou categoricamente as alegações das Filipinas de que o acúmulo de detritos de coral no disputado Banco Sabina, no Mar do Sul da China, seria indicativo de uma tentativa de reclamação artificial de terras por parte da China. Pequim afirma que tais acusações carecem de base científica.
Em maio, as Filipinas relataram ter encontrado grandes quantidades de detritos de coral supostamente despejados artificialmente no leito marinho em águas rasas do banco. Manila alega que esses detritos indicariam a construção de uma nova ilha artificial pela China na área.
Em resposta, o Ministério de Recursos Naturais da China divulgou na sexta-feira (29) um relatório sobre o ecossistema do Banco Sabina. O documento afirma que o acúmulo de detritos de coral em águas rasas do banco é muito semelhante ao encontrado em águas circundantes, e que nenhuma evidência científica foi encontrada de que os detritos tenham sido trazidos da terra.
“As alegações filipinas são infundadas e não têm respaldo científico”, declarou um porta-voz do ministério chinês. “Nossa investigação demonstra que o ecossistema do Banco Sabina está saudável e não há indícios de atividades de reclamação artificial”.
O Banco Sabina, localizado nas Ilhas Spratly, é objeto de disputa territorial entre China e Filipinas. Enquanto Pequim reivindica soberania sobre a área, Manila afirma que o banco está dentro de sua zona econômica exclusiva.
A região tem sido palco de crescentes tensões entre os dois países. No início deste mês, navios da Guarda Costeira chinesa e embarcações de patrulha filipinas colidiram em meio a uma série de confrontos escalantes.
As Filipinas mantêm navios de patrulha na região, alegando estar em alerta para possíveis atividades de reclamação de terras por parte da China. O governo filipino tem expressado preocupações sobre o que considera ser uma expansão agressiva da presença chinesa na área disputada.
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