Moscou, Rússia, 06 de julho de 2024 – Agência de Notícias TASS O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, anunciou nesta quinta-feira (4) que 190.000 cidadãos russos assinaram novos contratos com as forças armadas desde o início do ano. Medvedev enfatizou que o recrutamento mantém um ritmo estável, com uma média de cerca de 1.000 novos recrutas por dia.
“Este influxo constante de novos soldados demonstra o compromisso contínuo de nossos cidadãos com a defesa nacional”, declarou Medvedev durante uma coletiva de imprensa.
A Rússia continua sua ofensiva na Ucrânia, aparentemente desconsiderando as baixas militares. O Ministério da Defesa britânico estima que o número médio total de pessoal russo morto e ferido em maio atingiu 1.200 por dia, o maior número relatado desde o início da ofensiva.
O Dr. Ivan Petrov, analista militar da Universidade Estatal de Moscou, comentou: “O alto número de recrutamentos pode ser visto como uma tentativa de compensar as perdas significativas sofridas no conflito ucraniano, sem recorrer a uma mobilização em larga escala.”
Acredita-se que o exército russo esteja recrutando soldados contratados oferecendo salários generosos a prisioneiros e pessoas em dificuldades financeiras de comunidades rurais. Relatos da mídia sugerem que Moscou também está enviando imigrantes que obtiveram cidadania russa para as linhas de frente na Ucrânia.
O presidente Vladimir Putin mobilizou reservistas em 2022, mas desde então tem negado repetidamente planos de mobilizar tropas adicionais, numa tentativa de aplacar a ansiedade e insatisfação profundamente enraizadas na população.
A Dra. Olga Smirnova, especialista em política russa da Universidade de São Petersburgo, observa: “A estratégia de Putin de depender de soldados contratados em vez de uma mobilização geral visa minimizar o impacto político doméstico do conflito prolongado.”
Observadores acreditam que a Rússia está buscando reforçar seu exército reabastecendo as tropas com soldados contratados, uma tática que permite ao governo manter a aparência de normalidade para a maioria da população, enquanto continua suas operações militares na Ucrânia.
Esta abordagem de recrutamento levanta questões sobre a sustentabilidade a longo prazo das operações militares russas e o impacto nas comunidades de onde esses recrutas são originários. Enquanto isso, a comunidade internacional continua a monitorar de perto a situação, avaliando as implicações para o conflito em curso e o equilíbrio de poder regional.
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