Naha, Okinawa, Japão, 2 de julho de 2024 – Agência Kyodo News – A polícia de Okinawa está considerando como compartilhar informações com autoridades locais sobre casos de agressão sexual envolvendo militares americanos estacionados na região. A declaração foi feita por Hitoshi Asato, chefe de investigações criminais da sede da polícia de Okinawa, durante uma reunião do comitê especial da assembleia prefeitural nesta segunda-feira (1).
A discussão surge após a revelação, na semana passada, de dois casos suspeitos de agressão sexual envolvendo pessoal militar dos EUA – um em dezembro passado e outro em maio. As informações relacionadas a esses casos foram compartilhadas com o governo central, mas não com o governo local.
Asato explicou que, devido à natureza sensível dos casos, a polícia não fez declarações públicas nem compartilhou informações com as autoridades de Okinawa para proteger a privacidade das vítimas. No entanto, ele reconheceu a importância de informar os residentes de Okinawa sobre as prisões de militares dos EUA suspeitos de crimes.
O chefe de investigações mencionou que o número de casos criminais e prisões é publicado mensalmente no site da sede da polícia, e que informações relevantes são fornecidas ao governador quando solicitadas.
Quando questionado sobre quem decidiu não fornecer informações ao governo prefeitural, Asato respondeu que a decisão foi tomada pelo chefe da sede da polícia e seus oficiais superiores.
Asato expressou o desejo de discutir com as autoridades locais como compartilhar informações sobre casos de agressão sexual, tomando medidas para proteger a privacidade das vítimas.
Masahito Tamari, chefe do gabinete do governador, presente na reunião, afirmou que o governo de Okinawa deseja ter mais discussões com a polícia sobre as circunstâncias em que podem receber informações.
A polícia também revelou que houve vários casos suspeitos de agressão sexual envolvendo militares dos EUA desde o ano passado, informação que o governo local afirmou não ter recebido.
Os membros do comitê da assembleia confirmaram que irão redigir cartas de protesto e opiniões sobre os casos de agressão sexual recentemente revelados.
- Trump indica ex-procurador-geral interino como embaixador na OTAN - 21 de novembro de 2024 2:47 pm
- Ucrânia lança mísseis britânicos em território russo - 21 de novembro de 2024 2:39 pm
- ONU adota resolução sobre direitos humanos na Coreia do Norte - 21 de novembro de 2024 2:33 pm