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Ministro ucraniano visitará China em busca de apoio à paz

Kuleba buscará engajamento chinês no plano de paz da Ucrânia.

Kiev, Ucrânia, 23 de julho de 2024 – Agência de Notícias Ukrinform – O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, visitará a China de terça-feira (24) a quinta-feira (26), a convite de seu homólogo chinês Wang Yi. A visita tem como objetivo principal buscar o apoio de Pequim para os esforços ucranianos em realizar seu plano de paz em meio à invasão russa.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia anunciou na segunda-feira (22) que o “principal tópico de discussão será a busca por maneiras de interromper a agressão russa e o possível papel da China na obtenção de uma paz sustentável e justa”. Esta será a primeira visita de Kuleba à China desde o início da invasão russa à Ucrânia.

Os países ocidentais veem a China como tendo laços mais estreitos com a Rússia. Pequim esteve ausente da conferência internacional sobre paz na Ucrânia em junho. A China aparentemente se alinha com a Rússia sobre como encerrar o conflito na Ucrânia. O presidente chinês Xi Jinping, em um encontro com o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban este mês, disse que “um cessar-fogo antecipado e uma solução política estão nos interesses de todas as partes”.

A Ucrânia planeja realizar uma segunda cúpula de paz até o final deste ano, na tentativa de reunir a comunidade internacional em torno de seu plano de paz. Espera-se que Kuleba peça à China para participar da cúpula e se envolver mais no processo de paz liderado pela Ucrânia.

Esta visita ocorre em um momento crucial para a diplomacia ucraniana, que busca ampliar o apoio internacional para seu plano de paz. A participação da China, dada sua influência global e relações com a Rússia, poderia ser um fator significativo para o avanço das negociações de paz.

O engajamento da China no processo de paz ucraniano poderia potencialmente alterar a dinâmica das negociações e exercer pressão sobre a Rússia para buscar uma solução diplomática para o conflito. No entanto, resta saber se Pequim estará disposta a assumir um papel mais ativo nesta questão, considerando suas relações estratégicas com Moscou.

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