Manila, Filipinas, 23 de julho de 2024 – Agência de Notícias Philippine News Agency – O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., declarou que seu país não fará concessões em suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China. No entanto, expressou disposição para aliviar as tensões com a China por meio do diálogo, em um momento em que Pequim intensifica sua presença nas águas disputadas.
Marcos fez essas declarações na segunda-feira (22) durante seu discurso sobre o Estado da Nação. “Continuamos tentando encontrar maneiras de reduzir as tensões em áreas contestadas com nossos homólogos, sem comprometer nossas posições e princípios. As Filipinas não podem ceder. As Filipinas não podem vacilar”, afirmou o presidente.
Ele também enfatizou que “os canais e mecanismos diplomáticos adequados, sob a ordem internacional baseada em regras” são a única forma aceitável de resolver disputas. Marcos Jr. acrescentou que seu país continuará fortalecendo sua postura defensiva “tanto através do desenvolvimento da autossuficiência quanto por meio de parcerias com nações de ideias semelhantes”.
Nos últimos meses, os confrontos entre Pequim e Manila no Mar do Sul da China se intensificaram. Navios da guarda costeira chinesa repetidamente dispararam canhões de água contra embarcações filipinas e bloquearam missões de suprimentos para um posto militar no disputado Segundo Banco Thomas. Alguns casos resultaram em ferimentos do lado filipino.
No domingo (21), as Filipinas anunciaram ter chegado a um acordo provisório com a China sobre missões de reabastecimento para o banco. Os detalhes do acordo não foram divulgados imediatamente.
A China acusou as Filipinas de trazer materiais de construção para o posto militar, que Manila usa para afirmar seus direitos soberanos na área. Este acordo provisório é visto como um passo importante para reduzir as tensões na região, onde disputas territoriais têm sido uma fonte constante de conflito.
A postura firme de Marcos Jr., combinada com a disposição para o diálogo, reflete a complexa dinâmica diplomática na região. As Filipinas buscam equilibrar a defesa de seus interesses territoriais com a necessidade de manter relações estáveis com a China, uma potência regional e importante parceiro econômico.
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