Washington, Estados Unidos, 04 de julho de 2024 – Agência de Notícias Associated Press – O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, revelou que o país em breve anunciará o envio de mais de 2,3 bilhões de dólares em assistência de segurança para a Ucrânia. A declaração foi feita durante uma reunião com o Ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, no Pentágono na terça-feira (2).
Austin afirmou que os EUA continuarão “fornecendo capacidades críticas que a Ucrânia precisa para repelir a agressão russa hoje e dissuadir a agressão russa amanhã”. O pacote incluirá interceptores de defesa aérea e outras munições essenciais, reforçando significativamente as capacidades defensivas ucranianas.
Esta revelação ocorre às vésperas de uma cúpula da OTAN em Washington na próxima semana, onde os líderes deverão discutir o apoio à Ucrânia. O timing do anúncio sugere uma demonstração de compromisso contínuo dos EUA com a segurança ucraniana, enviando um sinal claro aos aliados da OTAN e à Rússia.
O Ministro Umerov expressou sua gratidão pela assistência planejada e manifestou interesse em discutir como a Ucrânia pode se tornar membro da OTAN no futuro. “Este pacote não apenas fortalece nossa defesa imediata, mas também pavimenta o caminho para nossa integração futura com a aliança ocidental”, declarou Umerov.
Analistas de segurança veem este pacote como uma resposta às crescentes preocupações sobre a escalada do conflito. “Este nível de assistência demonstra o compromisso de longo prazo dos EUA com a segurança da Ucrânia e da Europa Oriental”, comentou a Dra. Sarah Johnson, especialista em relações EUA-Rússia da Universidade de Georgetown.
O pacote de assistência também reflete a estratégia mais ampla dos EUA de fortalecer as capacidades defensivas dos aliados europeus diante da agressão russa. Com este novo auxílio, o total de assistência de segurança dos EUA à Ucrânia desde o início do conflito em 2022 ultrapassa os 50 bilhões de dólares.
Enquanto a comunidade internacional aguarda os detalhes completos do pacote, espera-se que este novo apoio reforce significativamente a posição da Ucrânia no conflito em curso e influencie as discussões na próxima cúpula da OTAN sobre o futuro da segurança europeia.
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