Tóquio, Japão, 7 de junho de 2024 (NHK) – O órgão consultivo da UNESCO compilou uma recomendação que deu a um grupo de minas de ouro e prata no nordeste do Japão a segunda maior classificação para o status de Patrimônio Mundial, solicitando informações adicionais.
Avaliação do ICOMOS
A Agência de Assuntos Culturais do Japão informou que o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) notificou o governo japonês sobre a recomendação na quinta-feira (6).
Em 2022, o governo recomendou à UNESCO que um grupo de minas de ouro e prata na Ilha de Sado, no Mar do Japão, fosse registrado como um Patrimônio Cultural Mundial. A ilha, localizada na província de Niigata, teve a maior produção mundial de ouro no século XVII.
Classificação e próximos passos
A segunda maior classificação na escala de quatro estágios, “referência”, pede a submissão de informações adicionais sobre a propriedade para uma avaliação posterior. No entanto, houve casos recentes em que propriedades com a classificação “referência” conseguiram o status de Patrimônio Mundial no mesmo ano em que receberam a avaliação.
O governo japonês afirma que pretende obter a listagem das minas na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, que será realizada na Índia em julho.
Controvérsias e diálogo com a Coreia do Sul
A recomendação do governo à UNESCO gerou opiniões divididas dentro do governo e do principal partido governista, o Partido Liberal Democrático, após oposição da Coreia do Sul. O país afirmou que pessoas da Península Coreana foram forçadas a trabalhar nas minas.
Apesar disso, o Japão decidiu submeter a recomendação e expressou sua intenção de continuar um diálogo sincero com a Coreia do Sul.
A decisão da UNESCO sobre o status das minas de ouro de Sado será aguardada com grande expectativa, dado o valor histórico e cultural do local.
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