Port Moresby, Papua Nova Guiné, 1 de junho de 2024 (Agência de Notícias AP) – Sexta-feira marcou uma semana desde que um enorme deslizamento de terra engolfou uma comunidade remota nas montanhas da Papua Nova Guiné. O primeiro-ministro James Marape fez sua primeira visita ao local do desastre.
A caminho do local, Marape disse que as pessoas foram dormir sem saber o que aconteceria. Ele afirmou que veio apresentar seus sentimentos em nome do país.
O primeiro-ministro também se reuniu com os moradores enquanto lamentavam as vítimas. Ele disse que os esforços de socorro estão sendo acelerados para recuperar corpos e ajudar sobreviventes.
Partes de uma montanha na província norte de Enga desabaram em 24 de maio. Pelo menos seis pessoas foram confirmadas mortas, mas os números totais permanecem incertos.
Justine McMahon, diretora da Care Australia’s Papua New Guinea, diz que acredita que nunca se saberá exatamente quantas pessoas morreram, porque “a profundidade dos escombros é muito grande”. Ela também afirmou que “levará muito tempo, se é que algum dia acontecerá, para chegar até os corpos e recuperá-los”.
As Nações Unidas estimam que um total de quase 8.000 pessoas tenham sido afetadas pelo deslizamento de terra, incluindo aquelas que precisam ser evacuadas.
Os envios de ajuda estão gradualmente chegando à região, mas são considerados inadequados. As operações de resgate e assistência foram prejudicadas pelo risco de novos deslizamentos de terra.
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