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Polícia Federal detêm palestino procurado por terrorismo internacional

Polícia Federal impede entrada de homem e mulher grávida no Brasil.

São Paulo, São Paulo, Brasil, 24 de junho de 2024 – Agência Brasil – A Polícia Federal reteve um homem de origem palestina e três familiares no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por suspeita de ligação com o grupo terrorista Hamas e procurado por terrorismo internacional. O indivíduo, de 37 anos, desembarcou na sexta-feira (21) em um voo da Qatar Airways proveniente de Doha, acompanhado de sua esposa grávida de 7 meses, um filho de 6 anos e a sogra de 69 anos.

Segundo informações da Polícia Federal, há suspeitas de que o homem integre o alto escalão do Hamas e seja um dos porta-vozes autorizados a falar em nome do grupo responsável pelos ataques terroristas contra Israel em 7 de outubro de 2023. Os investigadores afirmam que ele consta na lista do FBI de integrar grupos terroristas, conhecida como Terrorist Screening Center (TSC).

A PF suspeita que o objetivo da viagem ao Brasil seria garantir que o filho do casal nascesse em território brasileiro, assegurando assim a naturalização e permanência da família no país. As autoridades consideram esse “modus operandi” similar ao observado em outros casos envolvendo suspeitos de vínculos com organizações terroristas.

Uma decisão liminar da Justiça Federal, emitida no sábado (22), impediu temporariamente a repatriação do grupo. A juíza plantonista Millena Marjorie Fonseca da Cunha determinou que a PF preste informações sobre o caso em 24 horas e garantiu atendimento médico-hospitalar para a mulher grávida.

A defesa do palestino, representada pelo advogado Bruno Henrique de Moura, alega que a Polícia Federal não apresentou provas concretas de infrações ou condenações judiciais que justifiquem o impedimento de entrada no Brasil. Segundo o advogado, seu cliente foi questionado sobre suas preferências políticas e apoio à resistência palestina sem a presença de tradutor ou representação legal.

Infelizmente, a matéria apenas cita que o advogado Bruno Henrique de Moura fez um pedido à Justiça em defesa do suspeito, mas não fornece detalhes sobre quem o contratou ou como ele se envolveu no caso.

O caso levanta questões sobre segurança nacional, direitos humanos e procedimentos de imigração, enquanto as autoridades brasileiras buscam equilibrar preocupações de segurança com obrigações internacionais e direitos individuais.

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