Comer promete continuar busca por evidências de crimes de Fauci

WASHINGTON, EUA, 5 de junho de 2024 (The Hill) – O presidente do Comitê de Fiscalização e Responsabilidade, James Comer (R-Ky.), declarou em entrevista na segunda-feira (3), à noite que continuará buscando evidências de conduta criminosa pelo ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), Anthony Fauci.

Fauci, que se tornou o rosto da resposta do governo americano ao COVID-19 antes de se aposentar em 2022, testemunhou na segunda-feira (3), perante o painel subcomitê liderado pelo GOP sobre a pandemia de coronavírus pela primeira vez desde que deixou o cargo público.

Ele enfrentou um interrogatório de muitos críticos republicanos que buscaram responsabilizar o ex-conselheiro médico da Casa Branca pelas dificuldades enfrentadas pelos americanos durante a pandemia.

“Eu acho que o povo americano viu o falador habilidoso que enganou a América, que provavelmente fez mais mal à educação pública, ele fez mais mal à nossa dívida nacional e à nossa economia do que qualquer ser humano em minha vida”, disse Comer em uma entrevista na Newsmax após a audiência, repetindo alegações feitas contra Fauci mais cedo naquele dia.

“Espero que possamos levar suas palavras de hoje e continuar tentando reunir evidências e tomar medidas para tentar responsabilizá-lo criminalmente, porque acredito que a maioria dos americanos percebe que o Dr. Fauci cometeu erros caros, mentiu sobre eles e tentou encobri-los”, acrescentou.

Comer, como presidente do poderoso Comitê de Fiscalização, liderou um esforço semelhante para encontrar evidências de conduta criminosa contra o presidente Biden, mas não teve sucesso.

O painel realizou audiências recentes focadas nos ex-subordinados de Fauci que levantaram novas questões sobre se Fauci estava ciente, ou conivente, com a má conduta no NIAID, a agência que ele chefiou por décadas antes de se aposentar no final de 2022. Até agora, no entanto, não há evidências apontando para conduta criminosa e, na segunda-feira, Fauci condenou as ações do ex-conselheiro sênior do NIAID, David Morens.