Kishida enfatiza 'ordem econômica livre e justa' em reunião da OCDE

Paris, França, 3 de maio de 2024 – O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, enfatizou a importância de manter uma ordem econômica livre e justa durante sua participação na reunião do Conselho Ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), realizada em Paris.

O Japão está presidindo a reunião, já que 2024 marca 60 anos desde que se juntou à OCDE. Em seu discurso, o primeiro-ministro destacou os desafios enfrentados pela comunidade internacional, ressaltando que a diversificação dos países e o surgimento de economias emergentes tornam mais difícil alcançar um consenso.

No entanto, Kishida enfatizou que os tempos de mudança e dificuldade podem ser encarados como oportunidades para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ele expressou sua intenção de continuar cooperando com os demais Estados membros da OCDE, utilizando a expertise e o conhecimento da organização para resolver questões e criar novos motores de crescimento econômico.

O primeiro-ministro japonês ressaltou a necessidade de restaurar a capacidade de geração de renda do Japão, promovendo aumentos salariais significativos e acelerando os investimentos de capital do país. Ele reiterou a importância de manter e expandir uma ordem econômica livre e justa, baseada em regras, com a Organização Mundial do Comércio (OMC) no centro.

Kishida afirmou que o Japão trabalhará em conjunto com nações de pensamento semelhante para alcançar uma economia resiliente e fortalecer a segurança econômica. Além disso, ele solicitou a cooperação da OCDE para realizar inteligência artificial segura e confiável, destacando a vantagem da organização no campo digital.

O primeiro-ministro enfatizou a necessidade de envolver países não membros da OCDE na comunidade internacional, especialmente em um momento de crescente incerteza global. Ele destacou a importância de uma cooperação reforçada com cada região, visando um futuro promissor para a OCDE.

Kishida afirmou o compromisso do Japão em se tornar uma ponte entre as regiões, ajudando a liderar a economia global como um dos poucos membros da OCDE na Ásia.