Phnom Penh, Camboja, 18 de abril de 2024 – Um think tank dos EUA relata que dois navios de guerra chineses estão ancorados em um porto cambojano, visto como tendo grande valor estratégico.
A Base Naval de Ream está passando por expansão, com ajuda financeira da China. Washington suspeita que Pequim a esteja utilizando para fins militares. O Camboja nega essa alegação.
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais informou na quinta-feira (18), que dois navios da marinha chinesa passaram mais de quatro meses na base.
O centro afirma que os navios são os únicos a terem atracado em um novo cais construído com financiamento chinês.
No ano passado, o ministro da Defesa do Camboja postou fotos de uma visita que fez à base. Navios de guerra chineses eram visíveis no local.
A base naval no sul do Camboja está localizada perto do Mar da China Meridional, onde Pequim e nações do Sudeste Asiático têm disputas territoriais.
O Wall Street Journal informou em 2019 que o Camboja, secretamente, concluiu um acordo permitindo que o Exército da China use a base em troca da assistência.
Washington expressou “sérias preocupações” sobre os planos de Pequim para controle exclusivo de partes da base.
Phnom Penh nega que o Exército chinês esteja usando o porto. No início deste mês, o ex-primeiro-ministro Hun Sen – agora presidente do Senado – sugeriu no Facebook que o Camboja estaria violando sua própria Constituição e independência se permitisse a entrada do Exército chinês no país. Ele acrescentou: “Pedimos que não nos difamem para se opor à China.”
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