Capri, Itália – 19 de abril de 2024 – Os ministros das Relações Exteriores das nações do Grupo dos Sete (G7) se encontraram em Capri, Itália, nesta quinta-feira (18), para discutir o apoio à Ucrânia em meio à escalada da crise na região. A reunião, presidida pela Itália, que atualmente detém a presidência rotativa do G7, contou com a participação do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, e do Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, como convidados especiais.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, enfatizou a importância do apoio internacional à Ucrânia, afirmando que se o país perder a guerra, o presidente russo Vladimir Putin nunca “se sentará à mesa da paz”. Tajani acrescentou que é “dever” do G7 ajudar a Ucrânia “na defesa dos valores de liberdade, democracia e respeito ao direito internacional”.
Kuleba tem solicitado ajuda para fortalecer as defesas aéreas ucranianas, incluindo sistemas de mísseis antiaéreos Patriot. Ele destacou que o G7 tem a “capacidade” de fornecer esses sistemas e que o mundo não pode apenas “assistir os ucranianos serem mortos por mísseis e drones russos”.
Stoltenberg afirmou que os membros da OTAN estão verificando seus estoques para ver se têm sistemas que possam ser realocados. Ele acrescentou que está encorajado pelo fato de que os legisladores dos Estados Unidos votarão nos “próximos dias” um pacote de mais de 60 bilhões de dólares para a Ucrânia.
O Japão já forneceu bilhões de dólares em ajuda humanitária e outros tipos de auxílio. A ministra das Relações Exteriores do Japão, Kamikawa Yoko, prometeu mais ajuda para a “recuperação e reconstrução” da Ucrânia.
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