Moscou, Rússia, 25 de março de 2024 (Reuters) – A Rússia e a Ucrânia podem intensificar suas ofensivas após um ataque terrorista em uma sala de concertos nos arredores de Moscou na sexta-feira (22).
O presidente russo, Vladimir Putin, insinuou que a Ucrânia estava envolvida no tiroteio em massa. Kiev nega categoricamente qualquer ligação com o ataque.
A Força Aérea da Ucrânia disse no domingo (24), que a Rússia lançou 57 mísseis de cruzeiro e drones contra o país e que destruiu 43 deles.
Até o momento, não há relatos de feridos.
Mas o governador da região ocidental da Ucrânia, Lviv, disse que dois mísseis hipersônicos Kinzhal atingiram uma instalação relacionada à energia, causando um incêndio.
As forças armadas da Polônia disseram que um míssil de cruzeiro russo lançado contra Lviv violou o espaço aéreo polonês. Disseram que o objeto entrou no espaço aéreo polonês no leste e permaneceu por cerca de 40 segundos antes de retornar à Ucrânia.
Varsóvia disse que exigirá uma explicação de Moscou.
Também no domingo, os militares ucranianos disseram ter atingido dois grandes navios de desembarque russos em ataques à cidade portuária de Sevastopol, na Península da Crimeia, ocupada pela Rússia.
A agência de notícias estatal da Rússia relatou que mais de 10 mísseis ucranianos foram lançados contra a Crimeia no sábado (23). Disse que uma pessoa foi morta por destroços dos mísseis abatidos e que outras quatro ficaram feridas.
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