Moscou, Rússia, 26 de março de 2024 (Reuters) – O presidente russo, Vladimir Putin, concluiu que “radicais islâmicos” estavam por trás de um ataque a uma casa de espetáculos perto de Moscou. Ele havia ignorado evidências sobre o Estado Islâmico e tentado culpar a Ucrânia. Ele admitiu na segunda-feira (25), que o grupo era responsável, mas quer saber quem ordenou o ataque.
Os russos estão de luto pelas 139 pessoas mortas na sexta-feira (22), à noite, em Krasnogorsk, uma cidade nos arredores da capital. Foi o ataque mais mortal na Rússia em décadas. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade poucas horas depois. Mas os investigadores têm vasculhado as evidências e querem chegar às próprias conclusões.
Quatro homens do Tajiquistão compareceram ao tribunal no domingo (24), para enfrentar acusações de terrorismo. Eles tinham cortes e hematomas e mostravam outros sinais de terem sido espancados. As autoridades disseram que também detiveram outros sete suspeitos.
Putin havia dito que os atiradores foram capturados enquanto tentavam fugir para a Ucrânia. Ele se encontrou na segunda-feira com membros de seu conselho de segurança. Ele disse que sabem quem cometeu o crime, mas estão interessados em quem se beneficia. “Vemos que os Estados Unidos, por meio de vários canais, estão tentando convencer seus satélites e outros países de que, de acordo com suas informações de inteligência, nenhuma das impressões digitais de Kiev está no ataque terrorista”, disse ele.
Autoridades dos EUA haviam descartado as alegações de Putin apontando para a Ucrânia, dizendo que não havia “nenhuma ligação”. Os líderes ucranianos negaram qualquer responsabilidade. Eles disseram que Putin apenas quer desviar a culpa.
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