Tóquio, Japão, 9 de março de 2024 – Um órgão do governo japonês propôs o uso de um novo método para a remoção de detritos nucleares, considerado o passo mais desafiador na desativação da usina nuclear de Fukushima Daiichi.
Um painel de especialistas da Corporação de Facilitação de Compensação por Danos Nucleares e Desativação divulgou sua proposta na sexta-feira (8). O órgão fornece consultoria técnica à operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO).
Estima-se que cerca de 880 toneladas de detritos nucleares permaneçam nos reatores No.1 a No.3 da usina, que sofreu fusões nucleares após o terremoto e tsunami massivos em 11 de março de 2011.
Ainda não se sabe quando a retirada dos detritos começará, pois a TEPCO ainda não decidiu qual método usar.
O governo e a TEPCO permanecem comprometidos com seu plano de concluir a desativação da usina até 2051.
O painel sugere que o principal método para remover os detritos não envolva o preenchimento dos reatores e seus vasos de contenção com água. O inconveniente desse procedimento é o alto risco de exposição à radiação.
Portanto, o painel recomenda combinar isso com outro método que utilize cimento ou outros materiais para cobrir os detritos, a fim de evitar a disseminação de substâncias radioativas durante o processo de remoção.
O painel é liderado por Fuketa Toyoshi, ex-presidente da Autoridade de Regulação Nuclear do governo.
Ele afirmou que, embora o novo método ainda esteja em estágio de pesquisa e desenvolvimento, o painel não pode ficar parado, considerando o cronograma de desativação.
A TEPCO afirma que levará até dois anos para estudar a viabilidade da proposta.
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