Tóquio, Japão – 5 de março de 2024 – Oficiais do Departamento de Estado dos Estados Unidos reconheceram Gonoi Rina, uma japonesa que denunciou assédio sexual, ao lado de outros 11 homenageados com o “Prêmio Internacional Mulheres de Coragem”, em uma cerimônia na Casa Branca na segunda-feira. Eles a elogiaram por jogar luz sobre o que chamam de “um assunto tabu na sociedade japonesa tradicional”.
Gonoi estava servindo na Força de Autodefesa Terrestre em 2021 quando três sargentos a assediaram sexualmente em uma instalação de treinamento. Ela apresentou uma queixa, mas seus superiores a ignoraram.
Gonoi pediu baixa, levou os homens ao tribunal e, em dezembro, ganhou seu caso. Ela também revelou que havia sofrido outros abusos durante seu serviço e inspirou mais de 100 outros membros das Forças de Autodefesa a se manifestarem, dizendo que também foram vítimas. Suas ações desencadearam uma investigação interna.
Gonoi usou um uniforme de judô para a cerimônia. Ela pratica o esporte desde criança e diz que isso a ajudou a “ficar de pé e ser forte” não importa quantas vezes tenha sido derrubada.
Outras mulheres reconhecidas incluem uma advogada do Afeganistão, uma ativista de direitos humanos da Bielorrússia e uma jornalista de Uganda.
A primeira-dama Jill Biden as elogiou por falarem por si mesmas e pelos outros, diante do medo, do risco e “daqueles que tentaram roubar” suas vozes.
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