Tóquio, Japão – 15 de março de 2024 – Três legisladores do principal partido no poder no Japão, o Partido Liberal Democrata (Liberal Democratic Party – LDP), compareceram perante o conselho ético da Câmara Alta nesta quinta-feira (14).
Em meio a um escândalo de dinheiro que prejudicou a reputação do partido, dezenas de legisladores do LDP admitiram não declarar receitas de captação de recursos e receber propinas.
A maioria deles pertencia à facção Abe do LDP, que era liderada anteriormente pelo falecido primeiro-ministro Abe Shinzo.
Seko Hiroshige era um membro sênior do grupo e afirmou não ter absolutamente nenhum conhecimento de que a facção não estava relatando alguns fundos.
Como líder da facção, Abe decidiu parar de pagar propinas aos membros em 2022. No entanto, o grupo continuou com a prática após a morte de Abe ainda naquele ano.
Seko afirmou não saber quem tomou essa decisão e nunca ter participado de uma reunião onde a decisão de reembolsar os membros da facção em dinheiro foi tomada.
Outro legislador da facção Abe, Nishida Shoji, disse ter conhecido as propinas apenas por meio de relatos da imprensa.
Ele afirmou que os membros sêniores da facção que reverteram a decisão de Abe são os responsáveis e devem esclarecer como pretendem assumir a responsabilidade.
A ex-ministra dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, Hashimoto Seiko, também falou na quinta-feira. Ela se desculpou pelo modo como o escândalo abalou a confiança do público na política.
Ela afirmou que a prática da facção Abe de não declarar parte de suas receitas provavelmente estava em vigor há muito tempo. No entanto, ela também disse não ter conhecimento disso até que fosse relatado pela imprensa.
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