Tóquio, Japão – 9 de fevereiro de 2024 – Uchida Shinichi, vice-presidente do Banco do Japão (BOJ), declarou que a entidade não abandonará completamente sua política monetária flexível, mesmo com o fim das taxas de juros negativas.
Em declaração feita nesta quinta-feira (8), Uchida afirmou que alcançar a meta de inflação de 2% do banco está se tornando mais realista, mas a perspectiva ainda permanece incerta. O BOJ estabeleceu a meta como condição para alterar sua maciça flexibilização monetária.
Uchida ressaltou que quando a inflação se mantiver em 2%, a flexibilização monetária terá cumprido seu papel. O banco então considerará revisões na política, levando em conta aumentos salariais e outros dados econômicos.
No entanto, ele afirmou que mesmo se o BOJ encerrar a política de taxas negativas, é improvável que as taxas continuem subindo. O banco manterá uma política monetária relativamente fácil.
Uchida também abordou o controle da curva de rendimentos. Sob o atual quadro, o BOJ compra títulos do governo para controlar as taxas de juros.
Ele indicou que, se o banco começar a revisar o quadro, não mudará drasticamente o volume de compras de títulos e garantirá que as taxas de juros não aumentem abruptamente.
Alguns players do mercado financeiro acreditam que o BOJ está se preparando para uma mudança de política. Eles estarão atentos à reunião do banco em março.
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