Yangon, Myanmar – 01 de fevereiro de 2024 – Hoje marca três anos desde o golpe militar em Myanmar. A junta tem se mantido no poder reprimindo civis. Em meio à confusão contínua, a ministra das Relações Exteriores do grupo pró-democracia do país fez um apelo ao Japão para fornecer assistência e aliviar a crise humanitária no país.
A junta anunciou na quarta-feira (31), a prorrogação do estado de emergência por mais seis meses, citando o agravamento da segurança no país, entre outras razões. Não há perspectiva de uma eleição para uma transferência para o governo civil.
Zin Mar Aung, do Governo de Unidade Nacional, ou NUG, falou à NHK em uma entrevista online.
Ela disse que unir forças com grupos étnicos minoritários na luta contra os militares tem produzido resultados desde outubro, quando essa colaboração começou.
Ela disse que as forças pró-democracia buscaram diálogos pacíficos com o governo militar, mas sem sucesso.
Ela apontou que os protestos não violentos têm sido ineficazes, com participantes presos ou mortos, dizendo: “Não queremos acabar da mesma maneira novamente. Lições devem ser aprendidas”.
Ela indicou que o campo pró-democracia continuará sua resistência armada contra a junta para derrubá-la.
Zin Mar Aung observou que “muitas pessoas estão enfrentando muitas dificuldades humanitárias em todo o país, incluindo regiões étnicas”. Ela culpou a junta, dizendo: “Essas crises são resultados das ações do conselho militar”.
Ela pediu ajuda ao Japão para aliviar a crise humanitária e instou o governo japonês a usar sua liderança na Ásia para ser mais incisivo sobre a situação em Myanmar.
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