Tóquio, Japão, 22 de fevereiro de 2024 – A filha do proeminente ativista chinês de direitos humanos, Tang Jitian, faleceu em Tóquio, conforme relatado pelas autoridades locais. Tang, que tentava visitá-la, foi impedido pelas autoridades chinesas de deixar o país.
Tang, um ex-advogado, havia apoiado pessoas que foram privadas à força de suas terras e lares pelas autoridades chinesas. Ele foi despojado de sua licença em 2010 por criticar o governo.
Sua filha, Zhengqi, viajou para o Japão em 2019 para frequentar a universidade. Ela adoeceu gravemente com meningite em 2021 e permaneceu inconsciente desde então.
A professora da Escola de Pós-Graduação em Artes e Ciências da Universidade de Tóquio, Ako Tomoko, apoiou a filha de Tang. Ako relatou que Zhengqi faleceu de pneumonia na terça-feira (20), aos 27 anos de idade.
Seu pai havia tentado visitá-la no Japão, mas as autoridades chinesas se recusaram a deixá-lo sair do país, citando razões de segurança nacional.
Após mais de um ano de detenção pelas autoridades chinesas, Tang foi libertado em janeiro de 2023. No entanto, acredita-se que ele ainda esteja sob vigilância.
A professora Ako, especialista em questões sociais na China, afirmou que os casos priorizando a segurança nacional sobre os direitos humanos aumentaram sob a liderança do presidente chinês Xi Jinping. Ela apelou para que Pequim reconsiderasse sua intensificação na repressão às liberdades individuais.
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