Cão que atacou 12 pessoas em Gunma não estava vacinado contra raiva

Isesaki City, Gunma, Japão – 10 de fevereiro de 2024 – Autoridades da cidade de Isesaki, na província de Gunma, ao norte de Tóquio, afirmam que o proprietário de um cão fugitivo que atacou 12 pessoas não havia vacinado seu animal contra raiva, como exigido por lei.

O cão da raça Shikoku escapou da casa de seu dono na quarta-feira (7), e mordeu nove crianças e três adultos. O animal foi capturado posteriormente.

As autoridades afirmam que o proprietário não registrou seu cão nas autoridades municipais, nem o vacinou anualmente contra raiva, como exigido por lei.

Além disso, o dono possui sete cães da raça Shikoku, mas apenas três deles estão registrados, e os registros mostram que foram vacinados pela última vez há 10 anos.

A cidade tomou uma medida administrativa contra o proprietário, que admite ter falhado em cumprir suas obrigações.

A polícia está investigando o caso por suspeita de negligência resultante em lesão e violação da lei de prevenção da raiva.

O último caso humano de raiva no Japão foi relatado em 1956. O ministério da saúde afirma que não há risco de contrair a doença se as pessoas forem mordidas por um cão no país.

No entanto, a raiva permanece uma séria ameaça principalmente na África e no resto da Ásia. Portanto, os donos de cães no Japão devem registrar seus animais nas municipalidades e vaciná-los todos os anos, caso o vírus seja introduzido do exterior.

Os infratores podem ser multados em até 200.000 ienes, ou cerca de 1.340 dólares.

Enquanto isso, a polícia na província de Kanagawa, vizinha a Tóquio, está procurando por outro cão da raça Shikoku que fugiu na quinta-feira (8), na cidade de Minamiashigara.

O dono do cão macho de nove anos de idade diz que o animal escapou da coleira durante um passeio. Autoridades da cidade afirmam que o cão, de um metro de comprimento, foi vacinado contra raiva.