Erevan, Armênia – 24 de fevereiro de 2024 – O Primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, declarou que seu país, na prática, suspendeu a participação no Organização do Tratado de Segurança Coletiva (Collective Security Treaty Organization – CSTO), liderada pela Rússia.
Em entrevista à televisão francesa na quinta-feira (22), Pashinyan afirmou que o CSTO falhou em cumprir suas obrigações de segurança para com a Armênia.
Ele também destacou que não há discussões sobre o fechamento de uma base militar russa em seu país.
Em setembro passado, os armênios étnicos foram forçados a se renderem em Nagorno-Karabakh após uma ofensiva militar do Azerbaijão. A região tem sido disputada por décadas.
Pashinyan mostrou-se insatisfeito com a falta de apoio militar da Rússia, e o país tem se afastado cada vez mais do Kremlin.
Em declarações na Alemanha no último domingo, ele afirmou que a Armênia não é aliada da Rússia no que diz respeito à invasão da Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou na sexta-feira (23), que a Armênia não tomou nenhuma ação oficial e que Moscou entrará em contato com o governo do país para esclarecimentos.
A decisão da Armênia de suspender sua participação no CSTO evidencia um cenário geopolítico complexo na região do Cáucaso e pode ter repercussões significativas nas relações entre os países da área e a Rússia.
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