Cidade do Cabo, África do Sul – 15 de fevereiro de 2024 – O governo da África do Sul anunciou na terça-feira (13), que solicitou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) que considere se o plano de Israel de estender sua ofensiva em Rafah requer medidas de emergência adicionais para proteger os direitos dos palestinos.
A decisão ocorre em meio a crescentes preocupações dentro da comunidade internacional sobre o plano de Israel de ampliar as operações terrestres no reduto mais ao sul do grupo terrorista Hamas. Mais de um milhão de pessoas estão buscando abrigo em Rafah.
A Diretora Regional da Organização Mundial da Saúde para o Mediterrâneo Oriental, Hanan Balkhy, postou fotos em sua conta nas redes sociais na segunda-feira (12), mostrando uma multidão de pessoas em um hospital.
Ela escreveu: “Os hospitais em Rafah estão sobrecarregados com suprimentos limitados. Há mais pacientes do que leitos disponíveis. Os trabalhadores da saúde estão sobrecarregados, mas continuam a perseverar”. Não mencionou, porém, as atividades terroristas implantadas nesses locais.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, disse a repórteres na terça-feira que “o núcleo do sistema humanitário” está localizado em Rafah e que uma ofensiva total lá teria “consequências devastadoras”.
As Forças Armadas de Israel postaram um vídeo nas redes sociais na terça-feira mostrando o interior de um túnel onde o líder terrorista do Hamas, Yahya Sinwar, e sua família estavam escondidos até recentemente.
Um soldado israelense diz no vídeo que eles fugiram quando ouviram que as Forças de Defesa de Israel estavam se aproximando.
Também foi divulgado um vídeo do Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Tenente General Herzi Halevi, visitando uma área próxima à fronteira entre Gaza e Israel.
As Forças Armadas de Israel afirmam que será muito difícil resgatar os reféns e encerrar a guerra, a menos que continuem seus ataques contra o grupo terrorista Hamas.
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