Estocolmo, Suécia – 16 de janeiro de 2024 – Após a recente admissão da Suécia sobre a ameaça iminente de um conflito, as autoridades do país emitiram um alerta à população, recomendando que se preparem para a possibilidade de hostilidades. O alerta foi feito pelo comandante das Forças Armadas e pelo ministro da Defesa Civil durante a Conferência Nacional Anual sobre Defesa em Salen, no sudoeste do país.
Com a adesão à Otan em 2024, a Suécia ampliará sua influência regional, colocando mais pressão sobre a Rússia e aumentando o risco de um eventual ataque. O ministro da Defesa Civil, Carl-Oskar Bohlin, enfatizou a necessidade de ação imediata diante da lentidão na modernização do sistema de defesa civil, destacando que a paz, mantida por quase 210 anos, não é garantida no momento.
Bohlin esclareceu que suas declarações visam promover a “consciência situacional” e não criar medo. Ele comparou a situação atual à experiência dos ucranianos, que acreditavam que os conflitos com a Rússia eram coisa do passado, até serem surpreendidos em 2014 com a anexação ilegal da Crimeia por Vladimir Putin.
O alerta está diretamente relacionado à iminente adesão da Suécia à Otan, evento que ampliará significativamente a influência da aliança militar transatlântica na região, especialmente no controle do Mar Báltico. Essa mudança representará um desafio considerável para as forças marítimas russas, aumentando o risco de conflitos.
O chefe do Exército sueco, Micael Bydén, concordou com as declarações, enfatizando a importância da preparação mental diante da séria situação internacional. Ele destacou os investimentos recentes na segurança do país, fortalecendo consideravelmente sua capacidade de defesa.
A necessidade de ação imediata foi ressaltada, especialmente à medida que a Suécia se torna um membro pleno da Otan. Bydén expressou o desejo de uma transição das palavras para a ação, enfatizando que a preparação e a consideração individual contribuem para fortalecer a sociedade como um todo.
As recentes declarações suecas sobre a possibilidade de guerra não são surpreendentes, conforme indicado pelo ministro de Relações Exteriores, Tobias Billström. Ele alertou que a Rússia continua sendo uma ameaça significativa à segurança sueca e europeia, instando à preparação para um confronto de longo prazo enquanto Moscou violar acordos internacionais. Billström reiterou o compromisso de Estocolmo em apoiar militar e politicamente a Ucrânia, destacando a importância da União Europeia em reconhecer e aceitar Kiev como membro.
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