Pequim, China – 13 de janeiro de 2024 – A China registrou uma queda no valor tanto das exportações quanto das importações no ano passado, indicando sinais de desaceleração do crescimento econômico. De acordo com dados das autoridades aduaneiras, as exportações totalizaram 3,38 trilhões de dólares, marcando uma redução de 4,6% em relação ao ano anterior, representando a primeira contração em sete anos.
As tensões comerciais entre Pequim e Washington, especialmente relacionadas a semicondutores e outras tecnologias, contribuíram para uma queda significativa nas exportações para os Estados Unidos, com uma diminuição de 13,1%. As exportações para a Europa também declinaram 10,2%, enquanto para o Japão houve uma redução de 8,4%.
Surpreendentemente, as remessas para a Rússia apresentaram um aumento expressivo de 46,9%, elevando o valor total do comércio com a Rússia para um recorde de 240,1 bilhões de dólares.
Além disso, as importações anuais da China também contraíram, caindo 5,5%, refletindo uma demanda doméstica enfraquecida. Essa contração foi amplamente atribuída à prolongada crise no mercado imobiliário e a uma situação de emprego desafiadora.
Os números revelam os desafios enfrentados pela economia chinesa, destacando a necessidade de estratégias para impulsionar a demanda interna e lidar com as complexidades das relações comerciais globais. O cenário comercial em evolução continua a moldar o curso da segunda maior economia do mundo.
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