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População da China registra segundo ano consecutivo de declínio devido à queda nas taxas de natalidade

Número total de habitantes no final de 2023 é de 1.409 bilhão, representando uma diminuição anual de 2,08 milhões, aprofundando as preocupações sobre envelhecimento e escassez de mão de obra.

Pequim, China – 18 de janeiro de 2024 – A população da China registrou seu segundo ano consecutivo de declínio em 2023, conforme as taxas de natalidade no país continuam a diminuir, de acordo com o Bureau Nacional de Estatísticas da China, que divulgou os dados nesta quarta-feira (17).

O número estimado total de habitantes do país atingiu 1.409 bilhão no final do ano passado, representando uma diminuição anual de 2,08 milhões.

Essa queda é mais expressiva em comparação com o declínio de 2022, quando pela primeira vez em 61 anos foi registrada uma redução na população.

Estima-se que os novos nascimentos totalizaram 9,02 milhões, uma diminuição de 540 mil em relação ao ano anterior, marcando o sétimo ano consecutivo de declínio nas taxas de natalidade.

O número de pessoas com 65 anos ou mais aumentou em 6,98 milhões, alcançando 216,7 milhões. Esse grupo representa 15,4% da população total.

O declínio nas taxas de natalidade e o rápido envelhecimento da população apresentam desafios sociais significativos para a China, incluindo uma escassez de mão de obra.

A China abandonou sua política de um filho em 2016, permitindo desde 2021 que as famílias tenham até três filhos. Algumas províncias e cidades implementaram diversas medidas para combater as baixas taxas de natalidade, incluindo subsídios para o segundo ou terceiro filho, bem como cobertura parcial de seguro de saúde para tratamentos de infertilidade.

No entanto, a eficácia dessas medidas parece ser limitada, uma vez que um número crescente de pessoas reluta em se casar ou ter filhos, em meio aos crescentes custos de educação e vida, além das mudanças nos valores culturais. A situação gera preocupações sobre seu impacto negativo na economia chinesa a longo prazo.

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SourceNHK

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