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Polícia do Japão prende dois por venda ilegal de peixes tropicais geneticamente modificados

Casal de Tóquio é detido por comercializar ilegalmente bettas modificados geneticamente, popularmente conhecidos como peixes de briga siameses.

Toquio, Japão, 18 de janeiro de 2024 – A polícia de Tóquio deteve, recentemente, dois indivíduos sob a suspeita de venderem ilegalmente um tipo de peixe betta, popularmente conhecido como peixe de briga siamês, geneticamente modificado.

Os detidos foram identificados como Takeda Hidehiko, proprietário da loja Aqua Queen, localizada no distrito de Edogawa em Tóquio, especializada na venda de peixes tropicais, e sua esposa, Takeda Somphorn, gerente da loja.

As autoridades alegam que o casal vendeu nove exemplares desses peixes, violando uma lei baseada no acordo internacional chamado Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança. Essa legislação visa restringir transações envolvendo organismos vivos modificados, visando prevenir efeitos adversos na biodiversidade e no meio ambiente.

De acordo com as investigações, os suspeitos teriam importado 16 bettas geneticamente modificados de um intermediário na Tailândia, desembolsando mais de 13.000 ienes, aproximadamente 90 dólares. Posteriormente, teriam comercializado nove desses peixes a preços que variavam entre 2.500 e 30.000 ienes, equivalente a cerca de 17 a 200 dólares cada.

O caso chamou a atenção quando o organizador de um concurso nacional de bettas notificou o Ministério do Meio Ambiente sobre a participação de um dos compradores, que aparentemente inscreveu o peixe modificado no concurso.

A polícia afirma que ambos os suspeitos admitiram ter quebrado a lei. A preocupação principal reside no fato de que, sendo nativo do Sudeste Asiático, o betta poderia impactar negativamente o ecossistema local se as variantes geneticamente modificadas fossem liberadas no Japão.

As autoridades continuam investigando as importações e vendas desses peixes, ao mesmo tempo em que instam o público a evitar a aquisição de animais dessa natureza. A detenção do casal destaca a importância da vigilância e do cumprimento das leis para preservar a biodiversidade e proteger o meio ambiente.

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