Seul, Coreia do Sul – 10 de janeiro de 2024 – Em um marco histórico, o parlamento sul-coreano aprovou, nesta terça-feira (9), uma legislação que proíbe a produção e venda de carne de cachorro no país. A prática de consumir carne de cachorro, há muito tempo considerada nutritiva por algumas pessoas na Coreia do Sul, enfrenta críticas crescentes tanto do Ocidente quanto de cidadãos sul-coreanos preocupados com o bem-estar animal.
A iniciativa, apoiada pela esposa do presidente Yoon Suk-yeol, Kim Keon-hee, uma conhecida amante de cães, visa proibir a criação de cães para consumo humano, o processamento de sua carne e sua comercialização para esse fim.
Os infratores da nova legislação podem enfrentar penas de até três anos de prisão ou multas de 30 milhões de won, aproximadamente 22.800 dólares. A proibição entrará em vigor após um período de graça de três anos, considerando o impacto na indústria de carne de cachorro.
Estima-se que existam cerca de 1.100 criadores de cães e 1.600 estabelecimentos que servem carne de cachorro na Coreia do Sul, e a atenção agora se volta para a resposta do governo diante da demanda por compensação da indústria.
A aprovação da proibição representa uma mudança cultural significativa e reflete a crescente conscientização sobre o bem-estar dos animais na sociedade sul-coreana. O debate sobre como a indústria será compensada e como a população reagirá a essa mudança continua sendo um ponto focal nos próximos anos.
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