Beirute, Líbano – 4 de janeiro de 2024 – Palestinos tomaram as ruas em protesto contra o que alegam ser um ataque de Israel que resultou na morte de um alto oficial do grupo terrorista Hamas na terça-feira (2), na capital libanesa, Beirute. Os manifestantes se reuniram em várias localidades da Cisjordânia nesta quarta-feira (3), para lamentar as vítimas do ataque, enquanto o Hamas afirma que sete pessoas foram mortas na ação.
O oficial sênior falecido no bombardeio era um dos fundadores das Brigadas Al-Qassam, a ala militar do Hamas, responsável pelo ataque a Israel em outubro passado, que deixou mais de 1.400 mortos. O líder do trupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, classificou o ataque como um “assassinato” e um “ato completo de terrorismo.”
A emissora de TV via satélite Al Arabiya relatou que o Hamas suspendeu as negociações com Israel sobre uma cessação dos combates e a libertação de reféns em resposta ao ocorrido.
O grupo militante xiita Hezbollah, baseado no Líbano, emitiu uma advertência de retaliação contra Israel, afirmando que a morte “não ficará sem resposta ou punição.”
Tanto o Hezbollah quanto Israel têm histórico de ataques na região. O Hezbollah frequentemente bombardeia o norte de Israel, enquanto as Forças Armadas israelenses têm atacado o sul do Líbano, desencadeando uma série de ataques de retaliação.
As preocupações agora se concentram no potencial aumento das tensões na região do Oriente Médio, com a possibilidade de escalada do conflito e novos desdobramentos geopolíticos. O incidente coloca a comunidade internacional em alerta, enquanto líderes mundiais buscam maneiras de conter a crise e evitar uma escalada ainda maior no conflito.
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