Ishikawa, Japão – 08 de janeiro de 2024 – O terremoto de magnitude 7.6 que atingiu Ishikawa no Dia de Ano Novo deixou um rastro de destruição, e agora as condições climáticas adversas estão complicando ainda mais os esforços de socorro e assistência às vítimas.
As autoridades meteorológicas alertam para intensas quedas de neve em áreas já atingidas pelo desastre, aumentando os riscos de desabamentos de edifícios e interrupções no tráfego devido ao acúmulo de neve.
As operações de resgate estão em andamento, mas a chuva congelante está dificultando os esforços. No distrito de Yuigaoka, na cidade de Anamizu, deslizamentos de terra destruíram casas, tornando a situação ainda mais desafiadora.
Até agora, 128 mortes foram confirmadas na prefeitura, com 195 pessoas ainda desaparecidas. A população evacuada enfrenta condições adversas, buscando abrigo em instalações improvisadas, como estufas em Wajima City, onde a falta de espaço nos abrigos designados levou as pessoas a buscar calor.
Em Suzu, um centro de evacuação em uma escola recebeu entregas de alimentos e caminhões de água, mas enfrenta desafios na gestão de resíduos e na manutenção de condições higiênicas adequadas.
Mais de 28.000 pessoas estão alojadas em cerca de 400 centros de evacuação em toda a prefeitura, enfrentando cortes de energia, falta de água e preocupações com a saúde.
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, anunciou planos para designar o terremoto como um “desastre extraordinário”, permitindo tratamento flexível para aqueles que buscam procedimentos administrativos em meio ao caos pós-desastre.
Enquanto as autoridades enfrentam múltiplos desafios, a solidariedade local e esforços internacionais são cruciais para ajudar Ishikawa a se recuperar dessa tragédia.
- Japão interveio em julho no mercado cambial com 5,5 trilhões de ienes - 9 de novembro de 2024 10:26 am
- A esquerda alemã e a amnésia histórica sobre o muro - 9 de novembro de 2024 10:16 am
- Perseguição a israelenses em Amsterdã evoca tempos sombrios - 9 de novembro de 2024 9:27 am