Jerusalém, Israel – 19 de janeiro de 2024 – O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou suas opiniões contrárias à criação de um estado palestino, em meio à intensificação da ofensiva militar na Faixa de Gaza. Na quinta-feira (18), o exército israelense anunciou que a ofensiva terrestre em Khan Younis, na Faixa de Gaza, se expandiu para o ponto mais ao sul até agora. O grupo terrorista Hamas relata que o número de mortos atingiu 24.620.
Em uma coletiva de imprensa, Netanyahu afirmou: “Este conflito não se trata da ausência de um estado, mas sobre a existência de um estado”. Ele enfatizou que “qualquer acordo no futuro previsível deve incluir o controle militar israelense sobre todo o território a oeste do rio Jordão”.
O primeiro-ministro afirmou ter comunicado sua posição aos Estados Unidos, que apoiam uma solução de dois estados. Em resposta, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou em coletiva de imprensa na quinta-feira que “nada mudou no desejo do Presidente Biden” por uma solução de dois estados, destacando que isso seria do interesse tanto do povo israelense quanto dos palestinos.
Segundo informações do Financial Times na quinta-feira (18), nações árabes estão trabalhando em um plano de cessar-fogo. O jornal econômico britânico citou um alto funcionário do governo árabe, afirmando que, se Israel concordar com medidas em direção à criação de um estado palestino, Arábia Saudita e outros apoiarão a normalização das relações diplomáticas com Israel.
O relatório também mencionou que as nações árabes já estão discutindo o plano com países ocidentais e pretendem apresentá-lo a Israel dentro de algumas semanas.
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