Tel Aviv, Israel – 13 de janeiro de 2024 – Israel emitiu uma resposta à ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), defendendo a legalidade de sua ofensiva militar na Faixa de Gaza. A África do Sul alega que a ação de Israel configura genocídio contra os palestinos.
As audiências do caso entraram no segundo dia na corte, sediada na cidade holandesa de Haia, nesta sexta-feira (12). Israel argumentou que suas operações militares são medidas defensivas para proteger o país do grupo terrorista Hamas.
A África do Sul solicitou à corte que ordene a Israel a interrupção imediata de suas operações militares como uma medida temporária para proteger os palestinos. Algumas reportagens indicam que a corte pode decidir sobre esse pedido ainda neste mês.
Paralelamente, as forças militares israelenses anunciaram na sexta-feira que haviam matado cerca de 20 terroristas do Hamas em Maghazi, região central de Gaza. Um ataque aéreo israelense visando um prédio militar do Hamas na cidade sulista de Khan Younis resultou na morte de sete membros do Hamas, incluindo um terrorista envolvido no ataque a Israel em outubro.
A rede de TV Al Jazeera, com base no Catar, reportou que nove palestinos, incluindo crianças e pelo menos um bebê, foram mortos em um ataque aéreo israelense em uma casa na cidade sulista de Rafah.
Autoridades de saúde em Gaza (Hamas) informaram na quinta-feira (11), que 112 pessoas morreram nas últimas 24 horas, elevando o total de mortes para 23.469 desde o início do conflito.
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