Tóquio, Japão – 12 de janeiro de 2024 – Novas revelações abalam o cenário político japonês, segundo a NHK a facção Nikai do Partido Liberal Democrata (PLD) e alguns gabinetes de parlamentares membros teriam deixado de relatar receitas extras no valor de cerca de 1,4 milhão de dólares nos últimos cinco anos, até 2022.
No âmbito do escândalo político de angariação de fundos que veio à tona no ano passado, algumas facções do PLD são acusadas de pagar propinas aos gabinetes de parlamentares que venderam ingressos para eventos de arrecadação de fundos acima de suas cotas de vendas.
Além disso, suspeita-se que os gabinetes de alguns parlamentares tenham retido receitas excedentes após a venda dos ingressos, sem repassá-las à sua facção.
Os procuradores do distrito de Tóquio estão investigando a alegada violação da Lei de Controle de Fundos Políticos. O ex-secretário-geral do PLD, Toshihiro Nikai, que lidera a facção Nikai, foi questionado voluntariamente. Seu gabinete é considerado um dos que não repassaram os fundos, assim como o gabinete do ex-ministro da Reconstrução, Katsuei Hirasawa.
Já foi revelado que a facção Nikai deixou de relatar cerca de 100 milhões de ienes, ou 688.000 dólares, em propinas. As receitas retidas pelos gabinetes de parlamentares nos últimos cinco anos até 2022 devem totalizar mais 688.000 dólares. Portanto, acredita-se que a facção e os gabinetes de parlamentares não relataram cerca de 1,4 milhão de dólares no total.
As receitas excedentes não relatadas pela maior facção do PLD, liderada pelo falecido primeiro-ministro Shinzo Abe, são suspeitas de serem cerca de 4,1 milhões de dólares. Acredita-se que os procuradores estejam construindo um caso contra os contadores-chefes das facções de Abe e Nikai.
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