Estudo informa que o tsunami atingiu a costa do Japão cerca de 1 minutos após o terremoto

Suzu, Japão – 4 de janeiro de 2024 – Um estudo conduzido por um grupo de pesquisa, liderado pelo Professor Imamura Fumihiko, do Instituto de Pesquisa Internacional de Ciência de Desastres da Universidade de Tohoku, revelou que as ondas do tsunami geradas pelo devastador terremoto que atingiu o Japão na última segunda-feira (2) começaram a atingir a costa em aproximadamente um minuto após o tremor.

O grupo utilizou dados da falha sísmica fornecidos pela Autoridade de Informação Geoespacial do Japão e pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos para realizar simulações sobre a propagação do tsunami. De acordo com as estimativas, a primeira onda atingiu a cidade de Suzu em cerca de um minuto após o terremoto, seguida pela cidade de Nanao em dois minutos. Ambas as cidades estão localizadas na Península de Noto, que se projeta no Mar do Japão.

O estudo também aponta que o tsunami, provavelmente, atingiu a cidade de Toyama, próxima à península, em aproximadamente cinco minutos após o terremoto.

A simulação sugere que as ondas do tsunami se espalharam para o norte e oeste do Japão, continuando a atingir a península por muitas horas. Imamura destaca que tsunamis desencadeados ao longo da costa do Mar do Japão são suscetíveis à topografia do leito marinho devido às águas rasas, e acredita-se que as ondas que se dirigiram às áreas costeiras após o terremoto de segunda-feira tenham ricocheteado na topografia do leito marinho.

Imamura enfatiza a importância da evacuação imediata das áreas costeiras em caso de grandes tremores, pois a atividade sísmica permanece intensa na região de Noto. A segurança costeira torna-se crucial diante desses eventos, e a pesquisa destaca a necessidade de medidas preventivas para minimizar os riscos para as comunidades costeiras no futuro.

A situação permanece sob monitoramento constante, enquanto as autoridades locais trabalham para aprimorar os sistemas de alerta precoce e medidas de evacuação, visando garantir a segurança da população frente a eventos sísmicos e tsunamis imprevisíveis.