Pequim, China – 13 de janeiro de 2024 – A economia chinesa enfrenta crescentes desafios com a queda nos preços ao consumidor, marcando o terceiro mês consecutivo de deflação. Os dados recentes revelam um aumento nas pressões deflacionárias na segunda maior economia do mundo.
De acordo com números oficiais, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,3% no último mês em relação ao ano anterior. Fatores significativos por trás desse declínio incluem acentuadas quedas nos preços de itens como carne suína, assim como uma redução nos preços de automóveis e smartphones.
O setor de móveis e produtos eletrônicos para casa também registrou queda, impulsionado pelas vendas lentas de imóveis residenciais.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) também teve uma queda de 2,7%, marcando o 15º mês consecutivo de declínio. O IPP mede as mudanças nos preços de bens nas portas das fábricas.
No acumulado de 2023, o IPC subiu apenas 0,2% em relação ao ano anterior, atingindo o nível mais baixo desde 2009, quando o índice foi afetado pela crise financeira global.
O governo chinês anunciou planos para aumentar a demanda doméstica por meio de políticas fiscais e outras medidas. Essas estratégias buscam enfrentar as pressões deflacionárias e estimular a economia interna em meio a desafios econômicos crescentes. O cenário econômico global continua a moldar as ações e políticas na China, enquanto o país busca um equilíbrio entre estabilidade e crescimento.
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